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segunda-feira, 1 de novembro de 2010


No dia do Julgamento
Vejo o céu a partir-se
De sangue e de fogo
A Terra há-de cobrir-se

Fogos que nascem do nada
Terramotos paranormais
Aflição permanente
Para os pobres mortais

Dor, sangue e choro
Fim da fome, fim da guerra
Vulcão a explodir o demónio
E Miguel a encerrá-lo na Terra

Não temas o fim do mundo
Que eu anseio por ele
Deixarei de ser vagabundo
Viverei p’ra sempre n’Ele

Vejo-me na confusão
Do mundo e Deus a destrui-lo
Com os olhos vê a razão
E no caos me sinto finalmente
Tranquilo

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