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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ó amor que eu perdi

Ó amor que eu perdi
Perdi-te mas ainda vives,
Ainda vives em mim...

Bateste-me e eu caí
E mesmo assim não consegui
Não consegui pedir-te
Que em mim tivesses fim...

A tua cara não tem objecto
Objecto que se desvirtuou
E sem ter cara tantas caras é
Que o objecto se fragmentou

É aquela! É a outra!
Das nenhumas que eu amo
Não as amo só as sigo
Nem sequer amor lhe chamo...

Só como caras elas existem
No objecto fraccionado
O amor entristece-se, divide-se
Em inveja, obsessão, amor inalcançado

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